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Ao menos 32 cidades são palcos de atos anti-impeachment


21/08/2015

Pelo menos 32 municípios de 24 Estados e do Distrito Federal foram palcos nesta quinta (20) de manifestações de rua contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

 

Segundo os cálculos dos organizadores de 25 desses eventos, os protestos reuniram 207 mil pessoas. Autoridades policiais fizeram estimativas em 21 capitais. Nessa conta, o total de manifestantes foi de 62 mil pessoas.

 

Os eventos tiveram apoio do PT, que convocou a população em sua propaganda na TV. Contudo, os atos trouxeram críticas ao governo, especialmente na área econômica.

 

CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União Nacional dos Estudantes) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estiveram à frente das manifestações e cobraram uma "guinada à esquerda" da presidente.

 

As críticas foram especialmente dirigidas ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil, medidas encabeçadas pelo PMDB do Senado e apoiadas pelo governo.

 

Durante discurso em São Paulo, o líder do MST João Paulo Rodrigues pediu "pelo amor de Deus" para Dilma mudar a política econômica.

 

No Recife, militantes pediram à presidente que não "deixasse os direitos trabalhistas retrocederem". Estudantes de Florianópolis foram diretos: "Levy, mãos de tesoura, corta dos ricos e não da pátria educadora".

 

PETISTAS

 

Presente à manifestação em Fortaleza, o deputado federal José Guimarães (PT) admitiu que havia mais faixas no local cobrando mudanças na política econômica e mais programas sociais do que em apoio ao PT e a Dilma.

 

"Movimento social é assim. Uns apoiam a Dilma, outros querem democracia, outros querem trabalho. Aqui tem muita diversidade e esse é o verdadeiro Brasil", disse.

 

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participou da manifestação em São Paulo, também minimizou as críticas ao governo Dilma.

 

"É a maior manifestação que já tivemos porque reúne todas as capitais, outras cidades, movimentações em defesa da democracia contra o golpe e também para movimentos sociais representarem suas mobilizações por mudanças", afirmou.

 

Esta foi a segunda grande manifestação ligada ao governo Dilma no país. No dia 13 de março, houve atos em pelo menos 23 capitais.

 

GOLPE

 

Em todo o país, manifestantes repetiram estar protestando "pela democracia" e contra tentativas de derrubar Dilma. A ideia de impeachment foi classificada como "golpe".

 

Muitos manifestaram apoio ao ex-presidente Lula, entre bandeiras vermelhas do PT, do PC do B e de sindicatos.

 

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo constante. "Fora já, fora daqui, Eduardo Cunha, leva o Levy", era um dos gritos de ordem dos protestos.

 

Fonte:Folha De S. Paulo

 

 

 

 

 


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