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BB prevê liberar R$ 3,1 bi para o setor automotivo


20/08/2015

Um dia após a Caixa divulgar a liberação de cerca de R$ 5 bilhões para o setor automotivo, foi a vez de o Banco do Brasil anunciar, nesta quarta (19), medidas de apoio à cadeia produtiva do setor.

 

A primeira etapa do protocolo assinado entre o BB, a Anfavea (associação dos fabricantes de veículos) e o Sindipeças (indústria de autopeças) terá acordos envolvendo 26 empresas-âncora.

 

Essas empresas "emprestarão" sua maior capacidade financeira como garantia para a oferta de crédito aos fornecedores de sua cadeia.

 

Ou seja, com compromissos firmados por parte das âncoras, os riscos de crédito das operações são reduzidos, e as empresas do início da cadeia produtiva ganham acesso a condições e taxas semelhantes às de empresas de maior porte, ou seja, melhores.

 

A estimativa é que o Banco do Brasil antecipe R$ 3,1 bilhões para fornecedores estratégicos dessas empresas até o fim do ano, para produtos entregues ou não.

 

CONDIÇÕES DE MERCADO

 

O banco receberá das empresas-âncora uma programação de encomendas para um grupo de fornecedores, ao longo de certo período, e antecipará aos fornecedores os valores que seriam recebidos pelo total das entregas.

 

"Não é subsídio, as taxas são de mercado, mesmo porque precisamos dar retorno aos acionistas, mas aprimoramos nossa análise de crédito para as empresas da cadeia automotiva", diz Alexandre Correa Abreu, presidente do Banco do Brasil.

 

As medidas integram um programa maior do governo de ajuda a grandes setores industriais do país, articulado por Aloizio Mercadante (Casa Civil) com as pastas da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 

"O espírito é o mesmo das medidas da Caixa e está alinhado com os ajustes macroeconômicos promovidos pelo governo, que consideramos fundamentais", Luiz Moan Yabiku Júnior, presidente da Anfavea.

 

"FIADORES"

 

"Vamos aparecer no contrato como uma espécie de fiadores", exemplifica Júnior, sobre o papel das empresas-âncora no programa.

 

Três empresas –Grupo Aethra, Iochpe-Maxion e MMC Motores do Brasil (Mitsubishi)– já fecharam acordos, que somam R$ 100 milhões.

 

O BB tem mais 500 grupos na mira para ações do gênero, como incorporadoras e grandes exportadoras, e prevê o desembolso de R$ 9 bilhões. O banco já elevou em R$ 15 bilhões o limite sistêmico de crédito de 354 empresas líderes, para o adiantamento a fornecedores.

 

Fonte:Folha De S. Paulo


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