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Em visita à sede da UGT, maior central internacional destaca preparo do sindicalismo brasileiro


17/08/2015

 

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu na manhã desta segunda-feira, 17/08, em sua sede, na capital paulista, Joslyn Williams, presidente estadual da maior central do mundo, AFL-CIO, para a área de Washington DC, EUA, e secretário-geral do Inspir (Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial).

 

A vinda do dirigente americano representa uma aproximação e abertura de portas entre o movimento sindical brasileiro com os EUA, além da comemoração dos 20 anos do Inspir, o qual a UGT sempre foi uma aliada na luta pela inclusão social.

 

Para Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, recepcionar Williams na UGT, em um momento de cenário muito difícil no Brasil, é de extrema relevância. “É muito importante para a UGT receber um companheiro com expertise histórica nos EUA e que possamos juntos estar em atividades solidárias. Estivemos juntos com relação ao asseio, na questão do McDonalds; como também estivemos com a UFCW, com relação ao Walmart, e com a UAW, com relação à Nissan. São todas entidades americanas vinculadas à AFL-CIO”, destaca Patah.

 

Para Williams, essa visita à São Paulo, além de solidariedade por parte da AFL-CIO Internacional,  servirá para trocas e parcerias. E destaca o conhecimento e preparo do movimento sindical da América com relação ao sindicalismo internacional. “Quero mostrar nosso agradecimento e parceria entre o movimento sindical brasileiro e americano e, em particular, entre a UGT e a AFL-CIO. Já sabemos que não há nenhum outro movimento sindical igual ao sindicalismo brasileiro que esteja disposto e que tenha esse nível de solidariedade com as bases sindicais dos EUA”, ressalta.

 

Ele parabeniza o movimento sindical pela luta que teve com a sociedade civil na conquista da democracia e novamente agora, por meio das manifestações nas ruas, contra a corrupção e por fazer valer a sociedade democrática. “Vocês entendem muito bem uma frase que é a cara do movimento sindical americano: ‘uma ferida para um é uma ferida para todos’. Pelo fato de que nós precisamos de ajuda e vocês respondem. E nós também vemos essa necessidade de poder responder a vocês quando se fizer necessário. E aqui no Brasil a gente vê uma reação”, analisa o dirigente americano.

 

Williams pede que  o movimento sindical brasileiro siga nessa luta e que não desista. “Sabemos, que se enfraquecer a democracia aqui no Brasil, o próximo alvo será os EUA. Pois sabemos bem que os sindicatos aqui não lutam só para seus filiados, mas para a sociedade como um todo. Por isso é muito importante a gente lutar junto para a preservação da democracia e para o crescimento da classe trabalhadora. Estou aqui, não para dizer o que fazer, mas para participar de um diálogo”, finaliza.

 

Mariana Veltri – imprensa UGT

 


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