17/08/2015
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), central sindical que mais agrega entidades que representam trabalhadores e trabalhadoras das áreas de comércio e serviço no Brasil, a partir da próxima semana iniciará uma série de manifestações, em todos os estados da federação, em repúdio à crise que abala o mercado de trabalho, com fechamento de pontos comerciais, promovendo demissões em massa e aumento da informalidade.
Com o objetivo de exigir que a classe trabalhadora deixe de ser penalizada e não pague o alto preço desta crise, a UGT vai para as ruas expor para a população a gravidade desta situação, cobrar soluções e lutar pela manutenção dos empregos.
As manifestações são motivadas pelo alto número de homologações que estão ocorrendo nos sindicatos de comerciários em várias partes do País. Só em São Paulo acontecem 12 mil homologações mensais, segundo a Alobras (Associação de Lojistas do Brás), de janeiro a maio deste ano, 102 lojas foram fechadas somente na região da 25 de março, maior centro de comércio popular da América Latina e, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas, no Bom Retiro foram fechadas 25 lojas no mesmo período.
Este é um problema que vem acontecendo em todos os cantos do Brasil que, para piorar, foi agravado com a aprovação das Medidas Provisórias 664 e 665, que dificultaram o acesso da população a direitos trabalhistas e previdenciários, o que está fazendo muita falta nesse período de desemprego em alta.
UGT - União Geral dos Trabalhadores