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Kraft Heinz cortará 2.500 empregos no Canadá e nos EUA


13/08/2015

A Kraft Heinz informou que vai cortar 2.500 empregos nos Estados Unidos e no Canadá como parte de iniciativas de redução de custos.

 

A decisão acontece cinco meses após o anúncio da fusão de US$ 46 bilhões da fabricante de ketchup H.J. Heinz com a Kraft Foods.

 

Do total de cortes de empregos, 700 serão na sede da companhia, no Estado de Illinois, disse o porta-voz da empresa Michael Mullen em declaração por e-mail.

 

FUSÃO

 

A fusão da Heinz com a Kraft Foods, anunciada no final de março, envolveu o trio de brasileiros do fundo 3G Capital –Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira– e o megainvestidor Warren Buffett.

 

A operação criou um gigante de US$ 28 bilhões de faturamento. A empresa nasceu como a terceira maior de alimentos e bebidas dos EUA e a quinta no mundo, com cerca de 50 mil funcionários.

 

Os acionistas da Heinz ficaram com 51% da empresa, que recebeu ainda um investimento de US$ 10 bilhões do 3G e da Berkshire Hathaway, holding de Buffett, que, de acordo com a revista "Forbes", é a segunda pessoa mais rica do mundo.

 

O comando da nova empresa está nas mãos do brasileiro Bernardo Hees, que já era presidente da Heinz.

 

AGRESSIVIDADE

 

Reduzir custos e dar fortes incentivos por desempenho aos funcionários são a marca de Sicupira, Marcel Telles e Jorge Paulo Lemann nas companhias que o trio adquire. Nos últimos dez anos, eles comandaram algumas das maiores transações no segmento de bens de consumo.

 

Depois de ajudar a criar a maior fabricante mundial de cerveja, a AB InBev, em 2008, eles fecharam o capital da Burger King em 2010.

 

Três anos mais tarde, formaram uma parceria com Warren Buffett para adquirir a Heinz, em uma transação de US$ 27 bilhões que provou ser apenas o prelúdio para a fusão com a Kraft Foods.

 

A parcimônia exercitada pelo trio –demissão de funcionários, eliminação de fotocópias coloridas e o uso de lacunas legais para reduzir a carga de impostos a pagar– enraivece tanto os trabalhadores quanto os clientes de suas empresas.

 

Os investidores, por outro lado, gostam do modelo. No Burger King, a margem de lucro operacional subiu de 13% em 2010 para 54% no ano passado. No caso da Heinz, o aumento foi de 15% para 22% em apenas três anos.

 

 Fonte:Folha De S. Paulo




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