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O Seminário de Organização Sindical  para Trabalhadores e Trabalhadoras Jovens do Brasil, evento promovido pela Global Union (UNI), teve início na manhã desta quarta - feira (12), na colônia de férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em Praia Grande, SP, e reuniu sindicalistas de diversas categorias profissionais do Brasil e da América Latina. 

Com a presença de Ricardo Patah,  presidente do Sindicato dos Comerciários, do Secretariado Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Sentracos) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o Seminário teve como objetivo debater a importância da juventude para o movimento sindical,  a ampliação da participação dos jovens nas suas entidades e a filiação. "Este é um evento importante para buscar alternativas para superar as adversidades que estamos vivendo, uma delas é a questão da juventude no movimento social," ressalta Patah. 

O presidente ugetista enfatizou que é preciso aumento a participação da juventude no movimento sindical,  não somente como uma forma de renovação dos integrantes, mas também como uma maneira de acompanhar a evolução social e tecnológica que está acontecendo em todo o mundo. "Nós temos uma história e uma compreensão que é diferente do que compreendem os jovens, além disso,  com as novas tecnologias, as pessoas têm capacidade de comunicação tremenda,  mas as vezes nós, os mais experientes,  estamos distantes. O movimento sindical está acomodado, precisamos renovar para alcançar novos horizontes. A juventude não é só o futuro, é sim o agora. O futuro é hoje! É agora! ".

O seminário,  que termina nesta quinta - feira (13), prosseguiu reforçando a importância da comunicação e do aperfeiçoamento nas diversas mídias sociais como ferramenta fundamental de diálogo entre as entidades sindicais e sociedade, mas principalmente entre os jovens.

Segundo Rosilania Correia, diretora do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e que coordenou o evento, a participação de jovens no mundo sindical é muito baixo devido o acúmulo de funções no período escolar e a precarização de sua mão de obra,  pois eles já começam ganhando pouco. "Eventos como o Seminário promovido pela UNI, são formas de mobizar mais jovens para as atividades sindicais," conclui. 

Por Fábio Ramalho - imprensa UGT