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Setor de embalagens tem em junho primeira alta na produção neste ano


12/08/2015

A produção de embalagens no país cresceu 1% em junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, segundo estudo preliminar da FGV encomendado pela Abre (entidade que representa o setor).

 

Esse é o primeiro resultado positivo da indústria no ano, após uma queda de 3,1% de janeiro a maio, em comparação com os mesmos cinco meses de 2014.

 

A elevação é justificada pela reposição de estoques espaçada no varejo e pelo desempenho inferior no ano passado por causa do número menor de dias úteis em função da Copa do Mundo.

 

"O resultado positivo é um fôlego importante, mas não acreditamos que ele seja uma tendência para este ano", afirma Luciana Pellegrino, diretora-executiva da Abre.

 

No início do ano, a entidade estimava para 2015 uma retração de 0,5%. A divulgação da projeção revisada está prevista para este mês.

 

"O segmento é um termômetro importante para os outros setores da indústria, principalmente o de bens de consumo não duráveis."

 

As embalagens celulósicas e plásticas tiveram o melhor desempenho neste primeiro semestre, enquanto as metálicas tiveram o pior, devido à venda maior de bebidas em junho do ano passado.

 

A fabricante Antilhas teve uma alta de 4% na produção em junho deste ano, em relação ao mesmo mês de 2014.

 

"Estimamos uma queda de 10% no segundo semestre, em comparação com os últimos seis meses do ano passado, por causa do resultado melhor em 2014", afirma Claudia Sia, da Antilhas.

 

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Inadimplência e retração atingem fornecedores da área varejista

 

A redução nas vendas é o principal problema enfrentado por fornecedoras de equipamentos e serviços para o varejo neste período de crise, segundo pesquisa feita pela Abiesv (associação do setor).

 

Dos 386 empresários ouvidos pela entidade, 64% citaram a retração do nível de comercialização.

 

"A queda nas vendas já é algo generalizado neste momento e era só uma questão de tempo para que atingisse também os fornecedores do varejo, é um efeito cascata", afirma Marcos Andrade, diretor da associação.

 

Da mesma forma, a inadimplência contabilizada pelos lojistas contaminou o restante da cadeia. Cerca de um quarto dos entrevistados (26%) apontou o atraso de pagamentos como o maior problema. A redução no quadro de funcionários foi mencionada por 4,8%.

 

O levantamento mostra que a maior parte (40,5%) acredita que a crise de consumo durará de seis meses a um ano. Outros 26,2% falam em até um ano e meio.

 

A Abiesv reúne empresas variadas, como fabricantes de mobiliários para lojas e construtoras especializadas em obras para o comércio.

 

Fonte:Folha De S.Paulo


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