06/08/2015
O SindimotoSP, entidade filiada à UGT, os motofretistas, mototaxistas e motociclistas em geral estão decepcionados com Grupo de Trabalho, criado pela prefeitura de SP, para discutir problemas do setor de duas rodas. Quase um ano depois, pouco foi feito.
A tarde do dia 26 de agosto de 2014 ficou marcada na história do motofrete paulista com mais uma vitória do SindimotoSP contra a indiferença da prefeitura de São Paulo em relação ao setor que emprega, só na capital, cerca de 220 mil profissionais. Naquela época, foram retiradas as motofaixas da Rua Vergueiro e Avenida Sumaré, bem como bolsões de estacionamento para motofretistas no centro da cidade. Em parte desses locais foram construídas ciclofaixas que são pouco usadas, como já comprovado por reportagens de grandes emissoras de TV, rádio e jornais impressos.
Essas alterações também prejudicaram os motociclistas que usavam alguns desses benefícios, como a motofaixa, para locomoção.
No dia do protesto, o SindimotoSP e a UGT foram recebidos por representantes do governo municipal que se disseram sensibilizados com a situação. Semanas depois, uma portaria municipal criou um grupo de trabalho específico para discutir os problemas do setor e encontrar soluções rápidas.
Porém, segundo a entidade que representa a categoria, quase um ano depois da criação do Grupo de Trabalho, nada foi feito pelo motociclista profissional da cidade, que se sente abandonado pelo poder público municipal, sem melhorias e os benefícios prometidos e sem segurança para exercer a profissão.
A principal reivindicação dos motofretistas é a construção e normatização de faixas de segurança com sinalização, mas isso ainda saiu do papel.
O SindimotoSP, declarou em última reunião realizada recentemente, sua desmotivação e reivindicou que a prefeitura fizesse seu papel, como por exemplo, dar embasamento técnico a faixa de segurança e apresentar a proposta da faixa de segurança ao Denatran.
Outras reivindicações do SindimotoSP que ainda não foram atendidas são:
1. Mais bolsões de estacionamento para motofretistas (não apenas 3)
2. Criação de programa de proteção ao motociclista
3. Fiscalização regular nas empresas clandestinas
4. Campanha educativas e de orientação para o setor
UGT - União Geral dos Trabalhadores