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A prática antissindical promovida pelo setor patronal, mais uma vez mostrou toda sua perversidade contra a classe trabalhadora, uma vez que, pouco tempo depois de orientar seus funcionários a fazer carta de oposição ao Sindicato dos Trabalhadores Joalheiros do Estado de São Paulo (Sintrajóias), entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT), os funcionários de uma empresa de Atibaia, interior Paulista, passaram a não ter mais Participação nos Lucros e Resultado (PLR), seus salários foram atrasados e férias suspensas, o que fere a Convenção Coletiva do setor.

Devido a esta situação o Sintrajóias foi acionado e, desde a tarde desta segunda-feira (03) lidera uma greve na porta da empresa e convocou, em regime de urgência, uma mesa de negociação em que ficou decidido que a empresa terá que regularizar os salários até amanhã, quarta-feira 05, e as férias até dia 14.

Esta situação demonstra que o setor patronal quer uma classe trabalhadora desarticulada, desunida e vulnerável para aceitar tudo o que lhe for imposto, sempre em benefício do setor empresarial, mesmo que para isso os trabalhadores e trabalhadoras do setor sejam prejudicados.