29/07/2015
Chávez inesquecível, ainda marca com seu amor à pátria, disse Maduro; oposição critica custos da festa em meio a crise econômica
CARACAS - O governo da Venezuela e simpatizantes presidente Hugo Chávez, morto em 2013, celebraram na terça-feira, 28, o 61º aniversário de seu nascimento, com atividades realizadas em Caracas, e Barinas, estado natal do líder chavista.
Os atos começaram à meia-noite, quando fogos de artifício foram lançados de vários pontos de Caracas. Enquanto isso, o atual presidente e herdeiro político de Chávez, Nicolás Maduro, acompanhado de ministros e deputados governistas, foi até o Quartel da Montanha, onde jaz o corpo do ex-presidente, para prestar homenagens.
Maduro, que posteriormente viajou a Nova York para se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também usou o Twitter para homenagear o ex-líder venezuelano.
"Hoje lembramos nosso comandante em 61 anos de vida. Chávez inesquecível, ainda marca com seu amor à pátria", disse Maduro.
Vários bolos foram feitos para homenagear o 61º aniversário de nascimento de Chávez. Um deles foi distribuído no próprio Quartel da Montanha para familiares do falecido presidente e ministros.
Durante a cerimônia, o vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, casado com Rosa Virgínia Chávez, filha do ex-presidente, afirmou que o atual governo não vai falhar em estabelecer a revolução bolivariana de Chávez.
Ao longo de todo dia, no mesmo local, foram realizados concertos musicais e peças de teatro para celebrar o presidente. Ele morreu no dia 5 de março de 2013 após uma longa batalha contra o câncer.
Em Barinas, Estado natal de Chávez e local onde ainda vive grande parte de sua família, os cantores da região interpretaram as canções preferidas do ex-presidente. Já em Sabaneta, cidade onde o líder passou a infância, um grupo de crianças representou diferentes momentos de sua vida em uma obra de teatro.
A imprensa oficial local, especialmente o jornal 4F, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) - fundado por Chávez -, publicou uma edição especial contando a vida do ex-presidente.
Já a principal aliança de oposição do país, a Mesa da Unidade Democrática, criticou os custos da festa.
"O governo gasta milhões comemorando o aniversário de um morto, enquanto há 30 milhões de pessoas precisando de trabalho para sobreviver", disse o secretário-executivo da MUD, Jesus Torrealba, através do Twitter. / EFE
Fonte :Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores