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A saúde e a segurança dos trabalhadores do setor elétrico brasileiro está sendo deixada de lado pelas empresas. É o que denuncia Washington Santos, o Maradona, que é membro da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) da Saúde e Segurança do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Segundo Maradona, as empresas do setor elétrico, além de terem alterado os seus procedimentos, diminuíram o seu quadro de pessoal, descarregando todo o peso do processo produtivo em cima da terceirizadas, não investindo em segurança nem em equipamentos de segurança. Além disso, os veículos que são utilizados pelos trabalhadores não passam pela manutenção necessária.

Para Maradona, é necessário uma ação conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério Público no sentindo de auxiliar os trabalhadores na busca por condições mais seguras de trabalho, convocando todas as empresa do setor localizadas em São Paulo, não só as concessionárias mais também as prestadoras de serviço para exigir as melhorias necessárias.

“O que existe atualmente é uma precarização em grande escala da mão-de-obra, cursos de NR 10 que não seguem os critérios exigidos e trabalhadores desenvolvendo suas atividades sem o mínimo de condições”, explicou o sindicalista.