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Crise chega ao holerite dos executivos


27/07/2015

Depois de crescer até 30% por ano desde 2010, rendimento de executivos está sofrendo uma freada brusca em 2015

Em 2013, o executivo Renato Urvaneja recebeu um convite difícil de recusar.

 

Trocou a região de Campinas, em São Paulo, por Curitiba – onde o custo de vida é mais baixo – para assumir o posto de diretor financeiro na Plastic Omnium. Dispensado do cargo em abril após um corte de custos do grupo francês, o executivo se depara, apenas dois anos mais tarde, com um cenário completamente diferente: o mercado agora está cheio de talentos, e as oportunidades são poucas. “Fatalmente vou ter de aceitar um salário 25% a 30% mais baixo do que no meu último emprego”, diz Urvaneja, 50 anos.

 

O que o executivo sente na pele já começa a ficar evidente nas pesquisas de salários feitas por consultorias de recursos humanos. Um levantamento da Page Executive, divisão de altos cargos da Michael Page, mostra uma freada brusca na remuneração. De 2013 para 2014, a renda anual total de um presidente de multinacional que fatura de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões no Brasil havia subido 8,5%, para R$ 1,045 milhão. Em 2015, no entanto, a renda anual caiu 11,2%, para R$ 928 mil (veja mais exemplos no quadro acima). A retração real, no entanto, é maior, pois os números da consultoria não levam em consideração a inflação de 12 meses – que supera a marca de 9%.

 

 

Fonte:Estadão

 




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