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Para JP Morgan, chance de saída da Grécia do euro ainda é grande


24/07/2015

NOVA YORK - As chances de permanência da Grécia na zona do euro ainda não são maiores que 50%, de acordo com o banco JP Morgan. Em uma nota da pesquisa, divulgada ontem, o banco de investimentos disse que o caminho à frente da Grécia "parece longo e difícil".

 

"O programa é suscetível de impor um aperto fiscal significativo numa economia que já está de volta em recessão, está lutando com um sistema bancário disfuncional e onde a confiança sofreu um grande choque", dizem analistas do banco.

 

Segundo o JP Morgan, como consequência, as discussões em torno do "Grexit" são propensas a voltar ao foco imediatamente se o programa de ajuda internacional deixar de ser acordado ou implementado.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reforçou ontem a incerteza em torno do futuro do programa de ajuda financeira de emergência à Grécia, ao destacar que não sabe ainda se vai participar ou não. Segundo a instituição multilateral, o FMI não pode considerar um terceiro plano de resgate até que a Grécia o peça, o que ainda não aconteceu formalmente.

 

Os líderes da zona do euro deixaram claro na semana passada que o envolvimento do FMI nas negociações é pré-requisito para a continuidade do programa de três anos, envolvendo até ¤ 86 bilhões. O programa do FMI com a Grécia - que está suspenso há mais de um ano por Atenas não ter implementado as reformas econômicas prometidas - expira em março.

 

O governo grego aprovou uma série de medidas controversas de corte no orçamento e reformas econômicas - a maioria do partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras foi contra as medidas -, mas o FMI ainda pressiona a zona do euro a se comprometer com uma reestruturação da dívida grega. "No que se refere ao alívio da dívida, necessitaria de um comprometimento concreto e específico", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em coletiva regular de imprensa ontem.

 

Reestruturação. Nas últimas semanas, autoridades do Fundo têm reiterado que a dívida da Grécia precisa ser reestruturada para garantir que o país não será sufocado pelos pagamentos. Autoridades da zona do euro afirmam que estão abertas a considerar tal relaxamento, mas não deram nenhum posicionamento definitivo, enquanto aguardam que Atenas implemente as políticas econômicas prometidas.

 

As autoridades colocaram um prazo até meados de agosto para concluir as negociações do programa de ajuda à Grécia.

 

Segundo Rice, antes de pensar em novas negociações com a Grécia, o FMI precisa fazer uma análise detalhada das finanças e da economia do país. Não se sabe ainda se o Fundo continuará com o programa de ajuda já existente ou se criará um novo plano de longo prazo. "As modalidades e os processos para as discussões ainda estão sendo decididos." / Dow Jones Newswires

 

Fonte:Estadão




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