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O XXXIII Encontro Interestadual de Dirigentes Sindicais Bancários, promovido pela Feeb AL/PE/RN aconteceu hoje no auditório do Hotel Recife Plaza, no centro da capital pernambucana, reunindo mais de cem participantes da região de atuaão da federação.

A formação da mesa contou com a presença de Augusto (presidente - SEEB/Petrolina), Anchieta (presidente - SEEB/Mossoró), João Bandeira (presidente - FEEB AL/PE/RN), Gilberto Vieira (diretor - CONTEC), Alberto Flávio (SEEB/Garanhuns), Lemos (SEEB/Caruaru), Gustavo Walfrido (FEEB AL/PE/RN e presidente - UGT-PE), Chico (presidente - SEEB/São bento do Una) e Daniel Coelho (deputado federal - PSDB/PE).

Gustavo Walfrido, presidente da UGT-PE e diretor da Feeb AL/PE/RN solicitou ao deputado fedral Daniel Coelho que explicasse como foi o andamento dos fatos que culminaram na infame aprovação do PL 4330 na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Daniel Coelho esclareceu que o Governo não tem maioria no Congresso, bem como a oposição, liderada pelo PSDB, o que abre caminho para um terceiro poder na Casa, que não tem compromisso algum com o país, se alia ao governo ou à oposição de acordo com a própria conveniência de poder, num espécie de movimento pendular.

Só que esse terceiro poder é constituído de mais da metade de todo o Congresso Nacional, tanto na Câmara quanto no Senado, e no "frigir dos ovos" é quem de fato decide os rumos do país, por ser maioria. Em resumo, o PL 4330 voi votado de sopetão, sem o devido tempo para o estudo do seu escopo, pegando de surpresa os parlamentares e até sindicalistas que militavam no Congresso contra o pl 4330.

Mesma pressa se aplicou às manobras que aprovaram a redução da maioridade penal. Alguns parlamentares, agressivos no discurso, expressaram-se a favor da redução justificando a redução da violência. Ora, as causas que levam membros da sociedade a se tornarem violentos não são sanadas com a redução da maioridade penal.

É preciso um conjunto de ações de longo prazo, como políticas educacionais, sociais, de saúde, habitacionais e de promoçãoda cultura e de renda para no futuro termos uma sociedade mais justa e sem violência.

Tais fatos apenas ilustam como este nosso Brasil está sendo conduzido, um alerta para que o povo brasileiro tome consciência de sua responsabilidade como cidadão e cobre que seus representantes trabalhem corretamente.

No final da manhã o advogado trabalhista Ney Araújo ministrou sua palestra sobre previdência e fator previdenciário.

À tarde, os participantes fizeram a leitura da pauta de reivindicações da categoria e a mesma foi votada para em seguida ser enviada à Confederação