21/07/2015
No encontro a UGT foi uma das signatárias da Declaração de Ufá, documento que traz as principais demandas da classe trabalhadora no processo de implementação desse novo bloco econômico – BRICS - formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Através da Declaração, os sindicalistas também oficializaram o pedido de reconhecimento do BRICS Sindical, por parte dos Estados membros. A declaração de Ufá foi entregue ao Presidente Russo Vladimir Putin.
Realizada entre os dias 8 e 10 de julho na Federação de Ufá, na Rússia, a IV BRICS Sindical, contou com a participação da UGT e outras quatro centrais brasileiras (CTB, CUT, Força e Nova Central), reunindo também organismos internacionais dos trabalhadores como a OIT e a CSI.
O Secretário de Relações Internacionais da UGT, Loureço Prado e o Secretário Adjunto Wagner de Souza, estiveram representando a central durante o Fórum. Em audiência com a Ministra do Trabalho e Proteção Social, Lenara Lucenova, da República do Bashkortostan da Federação Russa, que deu as boas-vindas aos participantes em nome do País Russo, Lourenço Prado agradeceu a Ministra por sua hospitalidade e conclamou a todos para que os propósitos e objetivos do BRICS Sindical fossem alcançados.
Liberdade sindical
Durante seu discurso dirigido a plenária do BRICS, o secretário Adjunto de Relações Internacionais da UGT, Wagner José de Souza procurou dar ênfase na independência dos sindicatos brasileiros, por haver percebido que ainda alguns sindicatos pertencentes ao Fórum Sindical BRICS, encontram-se atrelados ao Estado. “Fiz algumas menções de como agimos no Brasil em nossa total liberdade sindical." Wagner também destacou a realização do 3º Congresso Nacional da UGT. “Que foi um sucesso. Expressamos com firmeza sobre nossos princípios de sindicalismo cidadão, ético e inovador, e como também, a UGT é plural o que facilita a lidar com o Tripartismo (dialogo Social)”, afirmou Wagner.
“Para completar enfatizamos que os sindicatos brasileiros ligados a UGT, propõe e defendem junto ao Poder Público, políticas que permitem o desenvolvimento como da atividade econômica sólida e próspera. Lutamos também para reduzir as desigualdades socioeconômicas. No campo da Organização Internacional do Trabalho, levamos ao conhecimento, que ainda não foi regulamentado a Convenção 151, que trata da Negociação Coletiva no Setor Público, mas usando o dialogo social, já existe uma Câmara Bipartite em pleno funcionamento no Ministério do Trabalho e Emprego, onde a UGT, discute com o Governo qual a forma se dará esta Negociação Coletiva. Por último, o Sindicato é sujeito criador de políticas e como tal não podemos falar de desenvolvimento se não falarmos da participação do sindicato como expressão orgânica dos trabalhadores e trabalhadoras”, finalizou Wagner de Souza.
Imprensa da UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores