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Iniciativa pioneira no Estado, o lançamento oficial da Escola aconteceu no dia 23 de junho e as aulas terão início em agosto. A iniciativa é do Sitipan (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação, Confeitaria, Massas Alimentícias, Biscoitos, Produtos de Cacau, Balas, Doces, Conservas Alimentícias, Carnes e Derivados, Milho, Trigo, Soja, Mandioca, Torrefação e Moagem de Café, Café Solúvel e Rações Balanceadas de Belo Horizonte e Região/MG). 

Seu objetivo é capacitar os trabalhadores para que tenham mais condições de inserção no mercado de trabalho e melhor remuneração. São três linhas de atuação: Curso Técnico de Panificação, com duração de um ano; Ensino Médio, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), com duração de dois anos e meio; e Cursos livres, de pequena duração. Estes últimos já são oferecidos pelo Sitipan.

Emocionada, a diretora do Sitipan e também da Escola, a Secretária de Comunicação da UGT Minas, Fernanda Maria Ferreira Lopes Sampaio, disse que a inauguração oficial concretiza um projeto que vem sendo gestado há muitos anos. Ela também ressaltou o envolvimento e o trabalho de toda a equipe do Sindicato, que se dedicou para transformar este antigo sonho em realidade. 

As aulas do Curso Técnico de Qualificação em Panificação começam em agosto e serão ministradas das 19h às 22h30. São 30 alunos por sala. A oferta do Ensino Médio, na modalidade EJA, está prevista para o início de 2016. 

Estrutura da Escola

As aulas serão ministradas na própria sede do Sitipan, à Rua Curitiba, nº 689, 14º andar, no Centro de Belo Horizonte. A estrutura física do Sindicato foi reformada para abrigar as dependências da Escola, composta de duas salas de aula, laboratório de Informática, auditório, sala prática (indústria de panificação), balcão de padaria (para qualificar os atendentes) e biblioteca. São, aproximadamente, 480 m² de área construída.

“Ao assumirmos a diretoria do Sitipan, em 2005, percebemos tanto no sindicato patronal quanto no dos trabalhadores a carência de mão de obra especializada e a baixa escolaridade. Isso nos alimentou o desejo de montar uma Escola Técnica de Panificação”, afirma o presidente do Sitipan, Altacyr Barros de Mello.

Segundo ele, há vagas no mercado de trabalho, porém, nem todos os profissionais estão preparados para atender às exigências das empresas. “A qualificação profissional nos dias atuais é um diferencial fundamental no momento de buscar e se candidatar a uma oportunidade de trabalho. Além disso, aumentam as possibilidade de serem melhor remunerados”, explica.

O espaço onde a Escola irá funcionar está pronto desde 2010. De lá para cá, foram vários os trâmites burocráticos para a autorização formal da Secretaria de Estado da Educação. “Estamos realizando esse sonho com muita emoção. Esperamos que desta Escola saiam os futuros técnicos em Panificação que serão encaminhados para seus trabalhos com o grau de formação necessário para sua realização profissional”, finaliza Altacyr.

Fonte: UGT Minas Gerais