26/08/2013
A convite dos moradores do km 5 da EFMM de uma reunião dos moradores do Triângulo desalojados de suas casas pelo banzeiro do rio Madeira. A UGT-RO participou do manifesto, onde 600 moradores deixaram suas casas às pressas diante da força das águas do rio Madeira, entre dezembro e janeiro. Desde então, famílias que viviam no mesmo bairro trocaram casas de madeira e alvenaria por quartos em nove pousadas da cidade. Reclamam do espaço e da proximidade do convívio. O projeto ambiental da usina não previa impactos a esses moradores, por isso ainda não há definição sobre o futuro dessas famílias. Vizinhas da usina, elas viram a força das águas do rio Madeira provocar deslizamentos nos terrenos. A Defesa Civil condenou a área -hoje um X vermelho indica que as casas erguidas entre o rio e a antiga ferrovia Madeira-Mamoré, vazias desde fevereiro, serão demolidas. As casas, desertas, são fiscalizadas por vigilantes. Restam objetos, animais e rochas colocadas pela Santo Antônio Energia ao longo do barranco que começou a ceder. Apenas outras comunidades tiveram a mudança planejada em documento entregue ao Ibama, que liberou a construção da obra.
UGT - União Geral dos Trabalhadores