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Policiais rodoviários federais lotados no Paraná fizeram uma manifestação de protesto, na quinta-feira, 2/7, em Curitiba (PR).  O movimento foi convocado pelo Sinprf-PR, sindicato que reúne a categoria em todo estado paranaense, e reivindica uma extensa pauta de negociação com a superintendência da polícia rodoviária federal.  “Esse dia de mobilização é um alerta à população, mostrando as dificuldades  que os policiais rodoviários federais passam em suas rotinas de trabalho, desde os ‘desajustes salariais’, até as condições precárias de trabalho”, disse o presidente do Sinprf-PR, Sidnei  Nunes de Souza. Ao falar para os policiais rodoviários federais, Nunes agradeceu o apoio que a União Geral dos Trabalhadores vem dando ao sindicato e de caminhar ao lado da categoria.

“Agradecemos a UGT por estar sempre presente em nossas manifestações e prestar essa tão importante solidariedade às justas reivindicações a categoria”, destacou o presidente do Sinprf-PR.

Na manhã de protestos os policiais rodoviários federais, portando cruzes de madeira, fizeram uma passeata começando  na sede do sindicato, no bairro Cajurú até a sede da policia rodoviária federal, na Linha Verde. Em frente à sede, os policiais rodoviários fincaram as cruzes, simbolizando a relação da categoria com a manutenção da vida nas estradas brasileiras.

Dentre as reivindicações da categoria estão: a reestruturação da carreira da PRF; pagamento de horas extras; pagamento de adicional noturno, dos adicionais de periculosidade e insalubridade; regulamentação da indenização de fronteira; melhores condições de trabalho, com aquisição de EPIs e mobiliário de acordo com as NRs; regulamentação de escala de serviço; convocação dos excedentes, dentre outras.

“Dia 9  de julho temos uma assembleia e esse movimento que é em toda Região Sul do Brasil pode culminar com uma greve da categoria”, adiantou o dirigente sindical, Sidnei Nunes. Esse indicativo de greve já é visto em todos os materiais de divulgação da campanha, pois, segundo o sindicato, tem havido pouco avanço nas negociações com a superintendência regional.

Fonte: UGT Paraná