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A Agrária, cooperativa agroindustrial do Paraná, vai investir cerca de R$ 700 milhões até 2016. A maior parte dos recursos será destinada ao aumento da produção de malte e à elevação do espaço para armazenagem de grãos.

 

Com um aporte de aproximadamente R$ 340 milhões, o grupo vai ampliar em quase 60% a fabricação de malte na planta de Guarapuava.

 

A cooperativa é uma das principais fornecedoras da matéria-prima para os fabricantes de cerveja do país.

 

"O Brasil não é autossuficiente em malte, importamos uma parte do que vendemos. Por isso, vamos ampliar a capacidade", afirma Arnaldo Stock, diretor financeiro.

 

O produto, feito de cevada, diferencia a Agrária do perfil típico de cooperativas do Paraná, em que predominam grãos, como soja, e suínos.

 

O aumento da armazenagem de grãos, por sua vez, consumirá cerca de R$ 200 milhões, incluindo melhorias de acesso e pátio para veículos.

 

Os investimentos foram mantidos, mesmo com o cenário econômico ruim, porque eles já vinham sendo preparados antes da crise.

 

"O momento é de cautela e também estamos com receio. Talvez, se fossemos começar a discutir os projetos agora, não seríamos tão audaciosos assim", diz.

 

A Agrária financiará a maior parte dos aportes --cerca de 90%-- por meio do BNDES e do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).

 

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EXPANSÃO NA ESPORTIVA

 

Depois de um trabalho de reposicionamento para reduzir os preços de seus produtos no Brasil, a Oakley, que pertence ao grupo Luxottica, vai aumentar o seu ritmo de expansão de lojas próprias.

 

A companhia pretende inaugurar entre seis e sete unidades por ano, com foco em Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, são nove pontos em operação. O objetivo é alcançar 30 até 2018.

 

"Em um momento de economia fraca, quem investe sai na frente. Com o plano, pretendemos quadruplicar o faturamento da rede de lojas", afirma Alexandre Santiago, principal executivo da marca no país.

 

Neste ano, a rede vai instalar uma segunda loja no Rio, na zona sul.

 

"É uma cidade estratégica, por causa do estilo de vida do carioca", diz.

 

A operação brasileira, que nos últimos três anos expandiu a sua produção local em mais de cinco vezes, ficou mais competitiva com a alta do dólar.

 

"Alguns de nossos produtos eram 30% a 40% mais caros que nos Estados Unidos e, hoje, chegam a ser mais baratos --sem contar a facilidade de parcelamento que existe no país."

 

€ 2,21 bilhões

foram as vendas líquidas no mundo do grupo Luxottica, detentor da marca Oakley, no 1º trimestre deste ano, ou cerca de R$ 7,7 bilhões, na cotação atual

 

5.000

são os clientes multimarcas da grife no país

 

25%

é a participação da produção nacional no faturamento da categoria de óculos de sol e de grau no Brasil

 

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BALANÇO NEGATIVADO

 

O volume de empresas com dívidas atrasadas no país cresceu 8,3% em maio, em comparação com o mesmo mês de 2014, segundo um estudo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

 

Essa é a terceira alta consecutiva e a maior desde julho de 2013. Em comparação com abril deste ano, a elevação foi de 1,4%.

 

O segmento de agricultura registrou a maior variação (21,3%) em número de dívidas no acumulado deste ano, seguido por indústria (15,3%) e comércio (12,7%).

 

Por tempo de inadimplência, o número de devedores cresceu em todas as faixas nos períodos analisados, com destaque para as dívidas em atraso entre 91 e 180 dias, que cresceram 14,9%.

 

A região Nordeste teve o maior crescimento, de 9,6%, seguida pela Sudeste (7,4%), cuja contribuição para a evolução nacional foi de 3,3%.

 

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COMPRA FORÇADA

 

O governo federal gastou R$ 703,3 milhões em 2014 na compra de medicamentos por ordem da Justiça --alta de 83,3% em relação ao ano anterior, segundo dados da Interfarma (da indústria farmacêutica de pesquisa).

 

Vinte e cinco remédios representaram 97% das aquisições. Desses, 11 drogas para o tratamento de doenças genéticas consumiram R$ 636 milhões, o correspondente a 90,44% das despesas.

 

"Enquanto a incorporação de novas tecnologias não for ampliada, a via será a da judicialização", diz Antonio Britto, da Interfarma.

 

Em 2014, o governo também liberou R$ 140,8 milhões em depósitos judiciais.

 

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Óleo... A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, fez o primeiro transporte de uma carga de biodiesel de seu terminal de Rondonópolis (MT) para Paulínia (SP) por meio do sistema ferroviário.

 

...sobre trilhos No primeiro ano de funcionamento da unidade, cerca de 50 milhões de litros do combustível deixarão as rodovias para seguirem por trens a um custo operacional menor.

 

Cadeira nova O advogado Giovanni Paolo Falcetta será o novo sócio da área de compliance do escritório TozziniFreire.

 

 

Fonte: UOL