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UGT promove seminário internacional ”Lutar para Ganhar”


16/06/2015

O fortalecimento da união entre centrais sindicais ao redor do mundo como forma de garantir cidadania, inclusão social, saúde educação e solidariedade através do trabalho. 

 

Essas foram as diretrizes reforçadas na manhã de hoje (16) pela União Geral dos Trabalhadores com a realização do Seminário Internacional “Implementando Estratégias Sindicais Globais: Lutar para Ganhar”,   evento satélite do 3º Congresso Nacional da UGT, que será aberto hoje, às 15 horas, no Anhembi, em São Paulo. 

 

Ao falar na abertura do seminário evento, o presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou a troca de experiências entre centrais internacionais na luta por melhores condições de trabalho são valiosas.    

“Esperamos a contribuição desses companheiros, os subsídios, os conceitos, os caminhos para um mundo melhor”, disse Patah. 

 

O presidente da UGT ressaltou aos presentes a grande luta que as centrais travam no Congresso Nacional com a ameaça da aprovação do projeto de lei 4330, que permite a terceirização de todos os trabalhadores brasileiros. 

 

“Já são 12 milhões de trabalhadores nessas condições (terceirizados) no nosso País. Com esse projeto, querem precarizar (retirar direitos trabalhistas) de mais 40 milhões”. Ele reiterou que, ao se pensar em estratégias globais de defesa do trabalhador, se atinge também as estratégias em nosso País.

 

CAMPANHA 

 

Durante a abertura do seminário com os palestrantes convidados, vindos de quatro continentes, Patah lançou oficialmente a campanha “Trabalho Decente nas Olimpíadas 2016”. 

 

A iniciativa é da UGT em conjunto com sindicatos de atletas, educadores físicos e outras categorias ligadas à organização e realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. 

 

“Fizemos o mesmo na Copa de 2014, com a campanha Jogo Limpo, e agora fazemos com os Jogos Olímpicos. Já estivemos no Ministério do Trabalho com representações esportistas para tratar do tema”, ressaltou. 

Patah citou o caso dos lutadores brasileiros de Múltiplas Artes Marciais (MMA), que no cenário internacional chegam a ser 30% dos atletas. “Eles não possuem nenhum tipo de proteção trabalhista”, disse. 

 

 

CADEIAS 

 

As transnacionais que atuam em sistema de Cadeia Global de Valor  foram o tema principal dos palestrantes do seminário “Lutar para Ganhar”. 

 

O ataque aos direitos trabalhistas e a flexibilização total das relações de trabalho foram apontados como apenas dois dos efeitos perversos dessas organizações no trabalho em todo o globo. 

 

A produção, nessas cadeias, das partes de um mesmo produto final é pulverizada em diversos países, como os de telefonia celular, com diferentes padrões de relações trabalhistas e baixo custo dos insumos, fornecidos pelos países mais pobres. 

 

Roland Schneider, representante da Tuac, organização internacional sindical que reúne 56 países, com sede em Paris, afirmou que atualmente, cerca de 500 milhões de trabalhadores integram as redes globais de produção (atuam em transnacionais, empresas com presença global). “Em 1995, esse número de trabalhadores era de 300 milhões”, afirmou Schneider.  

 

A Tuac é responsável pelo fornecimento de dados e sugestão de políticas à OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). 

 

 “Infelizmente, a OCDE abraçou as políticas econômicas neoliberais. Tentamos nós (sindicalistas) mudar essa direção”, avaliou. 

 

Schneider afirmou também que as empresas líderes nos seus setores, como calçados esportivos e aparelhos de telefonia celular, acabam por ditar as regras do trabalho em quase todo o mundo e que essas regras tem tido um efeito de “erosão sobre os direitos trabalhistas”.

 

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