11/06/2015
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), unida às centrais sindicais Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e Força Sindical, participou de ato realizado em frente à Justiça do Trabalho, no Centro do Rio, nesta quinta-feira, 11, em repúdio às práticas adotadas pelo interventor do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, José Carlos Nunes.
Com palavras de ordem como "Olê, olê, olá, a eleição vamos anular", os sindicalistas chamavam a atenção de juízes e desembargadores para a visível omissão do Ministério Público do Trabalho (MPT) diante das constantes denúncias de má administração e fraude nas eleições do Sindicato dos Comerciários previstas para o dia 17 próximo.
As centrais sindicais denunciaram, ainda, a demissão do comerciário Carlos Ferrari, integrante de uma das chapas candidatas ao processo eleitoral, e as ameaças feitas pelos representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), central sindical que, aliada ao PCdoB e aos patrões, agem contra os interesses dos trabalhadores.
Presidente da UGT do Rio de Janeiro, Nilson Duarte Costa criticou os mecanismos utilizados pelo interventor para impedir a inscrição das chapas formadas pelas centrais sindicais. "Essa intervenção foi feita com o interesse de sustentar as mazelas do PCdoB. Onde já se viu uma eleição sem mesário e sem fiscais de chapa? Queremos eleições democráticas e a UGT, por repudiar essa situação, não vai parar de lutar contra isso", declarou Nilson, acrescentando que os cerca de 400 mil comerciários do Rio de Janeiro não podem ficar à mercê de uma intervenção que contraria os propósitos para o qual foi criada, ou seja, pôr fim às irregularidades encontradas na gestão anterior.
Fonte: Comunicação UGT RJ
UGT - União Geral dos Trabalhadores