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A efetiva participação da delegação baiana ao Congresso Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) –em São Paulo (SP), de 16 a 18 de junho – foi tema central de reunião na tarde desta terça-feira, 09, na sede da UGT Bahia, em Salvador (BA). Lideranças sindicais de diversos segmentos que compõem a UGT no estado discutiram assuntos relacionados ao evento nacional. A delegação baiana será composta por 124 delegados.

O crescimento da UGT Bahia no último período e a importância de que haja intensa participação da delegação baiana nos debates a serem realizados durante o Congresso em São Paulo foram destacados pelo presidente da UGT Bahia, Magno Lavigne. “Vamos discutir, aprofundar e definir um modelo que queremos de desenvolvimento para o país e de políticas que possam ajudar o Brasil a sair da crise e aumentar o emprego e a renda”, pontuou.

O cenário de crise no Brasil e o atrelamento de outras centrais a partidos políticos em detrimento da defesa dos trabalhadores foram questões abordadas pelo presidente do Sindustriário de Feira de Santana, Giovane Figueiredo. Para ele, essa é uma postura inaceitável. “Enquanto isso, a UGT está se consolidando como uma central atuante e séria, que honra com o seu lema de ter um sindicalismo cidadão, ético e inovador”, elogiou.

Na mesma linha, o presidente do Sindicato que representa os vendedores ambulantes (Sindvam), Simonal Santos, salientou a política diferenciada que a UGT tem estabelecido diante do cenário nacional de crise. “Essa é a vez da UGT. Parte do movimento sindical está equivocada”, alertou. Ele salientou ainda as dificuldades enfrentadas pelos vendedores ambulantes, que tem sido perseguidos em Salvador e outros municípios.

As dificuldades vivenciadas pelos aposentados no Brasil, a perda de direitos e a postura subserviente de setores do movimento sindical aos ataques que tem sido feitos aos trabalhadores foram salientadas pelo presidente do Sindicato dos Aposentados da UGT Bahia (Sindiapi), Antônio Souza de Almeida, o “Profeta”. Ele lembra que a UGT se manteve firme contra as MPs 664 e 665 – que retiram direitos dos trabalhadores – da mesma forma contra os avanços da terceirização que precariza o trabalho.

Durante a atividade, foi aprovada uma moção de apoio à reeleição do presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, pela direção estadual da UGT, por unanimidade.