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Receita de seguradoras desacelera em 2014


03/06/2015

As seguradoras do país faturaram R$ 127,2 bilhões em 2014, um crescimento nominal de 11% em relação ao ano anterior, segundo o Sincor-SP (que representa as corretoras no Estado de São Paulo).

 

O ritmo é menor que a média anual da última década, entre 16% e 18%.

 

O montante exclui os contratos de previdência VGBL e PGBL e considera o seguro obrigatório DPVAT e os planos de saúde.

 

"Tivemos uma evolução bem maior que a do próprio país, principalmente por causa da baixa penetração do seguro em lares, empresas e veículos", diz Alexandre Camillo, presidente da entidade.

 

A frota segurada no país, por exemplo, é de cerca de 30%, segundo o executivo.

 

O segmento de autos, que responde pela maior fatia das receitas (cerca de 25%), cresceu 10,3% no período, enquanto nos últimos dez anos a média era de 15%.

 

"Por causa da crise do setor automotivo, esse percentual deve ser menor também neste ano", diz Camillo.

 

O setor de pessoas, segundo maior em faturamento, teve alta de 6,9% no ano.

 

A estimativa é ter um crescimento nominal no faturamento das seguradoras entre 8% e 10% neste ano.

 

"A procura por crédito por causa da desaceleração da economia pode ter diminuído, porém, quem o contrair para adquirir algum bem, vai querer um seguro", conclui.

 

Venda de carros usados registra alta de 2,3% de janeiro a maio

 

Mesmo com a desaceleração do consumo e o setor automobilístico em crise, as vendas de carros usados cresceram nos primeiros cinco meses deste ano no país.

 

De janeiro a maio, o número de unidades comercializadas foi 2,3% maior na comparação com o mesmo período de 2014, segundo a Fenauto, que representa o setor.

 

Quando se avalia apenas a comercialização de veículos seminovos com até três anos de uso, a evolução foi ainda maior: 33,1%.

 

"São carros que têm uma diferença significativa de preço em relação ao zero, mas que ainda estão no período de garantia das montadoras", diz Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da entidade.

 

"Esses fatores acabam impulsionando a venda nesse momento em que o consumidor está reduzindo as despesas", afirma o executivo.

 

Dos cinco segmentos analisados pela Fenauto, apenas o de veículos comerciais pesados, como caminhões, teve recuo no período (-3%).

 

Os maiores avanços foram registrados nas categorias de comerciais leves (picapes e furgões) e motocicletas, com altas de 7,1% e 3,4%, respectivamente.

 

Queda... As vendas no Estado de São Paulo do comércio atacadista de cama, mesa e banho diminuíram 4,5% em maio na comparação com o mês anterior.

 

...de demanda A retração é decorrente do clima de incerteza política e do recuo dos investimentos, de acordo com o Sincatvaesp (sindicato do setor).

 

De olho... A incorporadora e construtora Congesa, do interior de São Paulo, vai entrar no segmento hoteleiro. A empresa construirá o seu primeiro hotel, em Indaiatuba (SP).

 

...nos passageiros O valor que será investido não foi informado. A proximidade com o aeroporto de Viracopos e o turismo de negócios motivaram o projeto, segundo o grupo.

 

NEGÓCIO EMERGENTE

 

A maioria dos executivos (82%) de empresas de países emergentes afirmou que planeja, nos próximos três anos, expandir a sua cadeia de distribuição em outras nações em desenvolvimento, segundo pesquisa da EIU (Economist Intelligence Unit).

 

Quase um terço (31%) disse que pretende desenvolver produtos sob medida para os consumidores de mercados emergentes. Foram ouvidas 400 companhias de oito países, incluindo o Brasil.

 

FREIO NO BOLSO

 

A intenção dos paulistanos em contrair financiamento caiu 2,4% em relação ao mês anterior, segundo pesquisa da FecomercioSP.

 

Em comparação com o mesmo período de 2014, a variação foi de 0,5%.

 

Nove em cada cem consumidores entrevistados para o estudo afirmaram pretender fazer um financiamento nos próximos três meses.

 

"Por causa dos juros altos e do crédito difícil, os paulistanos estão mais cautelosos em buscar financiamentos", afirma Vitor França, economista da entidade.

 

A parcela de pessoas endividadas e sem aplicação foi de 37,7%, a maior desde, pelo menos, maio de 2014.

 

59,5% é o percentual de entrevistados que não possui nenhuma aplicação

 

2.200 foi o número de entrevistas realizadas para o estudo

 

-7% foi a variação no índice de segurança do crédito no período

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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