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Presidente da UGT-ES recebe comenda da Câmara de Cachoeiro do Itapemirim


28/05/2015

A Comenda Batistinha é outorgada pela Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim a homens e mulheres que dedicam suas vidas à luta em defesa dos direitos e por mais qualidade de vida aos trabalhadores. Este ano o presidente da UGT-ES foi um dos homenageados, “a gente fica muito emocionado com esse tipo de coisa, temos a consciência de que o que fazemos diuturnamente é só o nosso dever, é cumprir a confiança que a companheirada deposita na gente. Agora quando se faz a luta com paixão e se recebe um reconhecimento como esse, temos a certeza que tudo vale a pena! E quero deixar claro que essa Comenta está sendo recebida por mim, mas é de todas e todos que fazem a UGT”, declarou emocionado Ari George presidente da UGT-ES, ao receber a Comenda Batistinha das mãos do vereador Zé Carlos Amaral. 

 

Quem foi Batistinha

 

No dia 5 de julho deste ano completa 21 anos que o Brasil perdeu um capixaba notável, o ex-sindicalista e ex-deputado federal Demístocles Batista da Silva, o Batistinha, de Cachoeiro de Itapemirim. Ele foi assassinado aos 68 anos por dois homens, na casa da filha, subúrbio de Ramos, Rio de Janeiro, onde dormia com a esposa Neuza e quatro netos, com idade entre três e seis anos.

Um dos maiores líderes sindicais do País nas décadas de 50 e 60, Batistinha morava em Iriri, balneário no litoral Sul do Espírito Santo, e estava no Rio para a festa de três anos de uma de suas netas. Nos dias que antecederam sua morte ele vinha fazendo uma série de denúncias de corrupção na negociação para a estadualização do sistema de trens suburbanos.

 

Nascido em 18 de outubro de 1925 em Cachoeiro do Itapemirim, caçula de 12 irmãos, dos quais oito morreram de tuberculose e fome, Batistinha já em 1954 liderava a primeira greve após o suicídio de Vargas. Formado em Direito, a lista das greves lideradas por Batistinha inclui a histórica paralisação pela paridade dos salários dos marítimos, ferroviários e portuários em 1960.

 

Membro fundador do Pacto de Unidade e Ação (PUA) e do antigo Comando Geral dos Trabalhadores, Batistinha foi deputado federal pelo PTB, eleito em 1959. Foi líder dos ferroviários, rodoviários, securitários e urbanitários. Cassado em 64, juntamente com Jango e Brizola, foi para o Uruguai e em 1966 voltou ao Brasil, passando a viver na clandestinidade, em São Paulo. Acabou preso, condenado pelo regime militar em 1968 e solto em 1971. Beneficiado com a anistia de 1979, chegou a tentar a voltar à vida pública, como candidato ao Senado pelo Rio, em 1986, sem êxito, pelo PT, partido que ajudou a fundar.

 

Aposentado, Batistinha manteve-se coerentemente em sua luta, pelejando contra a privatização da Rede Ferroviária Federal e contra a estadualização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, a CBTU, no Rio de Janeiro. Foi no calor dessa discussão que ele acabou assassinado em 1993 por bandidos cariocas.

Companheiro Batistinha, PRESENTE!

 

Fonte: UGT-ES

 

 

 

 

 


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