27/05/2015
Com aumento de 10% em todos os salários e 26,9% no abono salarial que passou de R$ 630,00 para R$ 800,00, terminou no final da tarde de terça-feira, dia 26, a greve no ramo de flexíveis da indústria plástica da região de Criciúma e, ao mesmo tempo, firmada a convenção coletiva da categoria para os próximos 12 meses.
Resta, ainda, a negociação coletiva dos trabalhadores das indústrias de descartáveis plásticos, que ocupam cerca de 4 mil postos de trabalho na região.
“Foi um exercício de muita paciência e uma engenharia financeira que consumiu praticamente toda a tarde desta terça-feira, mas acabou sendo uma operação interessante para os trabalhadores das indústrias de flexíveis”, definiu Carlos de Cordes, o Dé, ao avaliar a negociação com a classe patronal por quase cinco horas.
A reunião encerrou a greve nas empresas de embalagens plásticas Canguru, CCS, ambas de Criciúma e Cristal de Morro da Fumaça.
As produções pararam às 14h desta segunda-feira (25) e retomam as atividades no turno que inicia às 22h de hoje (26).
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, após o acordo com os patrões do ramo de flexíveis, está reunida neste início de noite para definir os rumos da campanha salarial na indústria de descartáveis.
“O clima de insatisfação no setor é muito grande, em São Ludgero, em uma empresa, na noite de segunda-feira, um grupo de trabalhadores, espontaneamente, parou a produção naquele turno”, ilustrou Carlos de Cordes, explicando que aguarda posição da diretoria do sindicato patronal dos descartáveis. Não está descartada greve neste setor, a qualquer momento, adverte Dé.
Fonte: UGT Santa Catarina
UGT - União Geral dos Trabalhadores